
Suas principais obras foram: Poesias(1832), Suspiros
Poéticos e Saudades (1836), Discurso
sobre a História da Literatura no brasil(1838), Olgiato(1839), A confederação
de Tamoios(1856), Os mistérios (1857), Fatos do espírito humano(1865),
Urânia(1862), Cânticos fúnebres(1864), A alma e o cérebro(1876) e Comentários e
pensamentos(1880).
Veja um trecho:
SUSPIROS POÉTICOS E SAUDADES
"Quando da noite o véu caliginoso
Do mundo me separa,
E da terra os limites encobrindo
,
,
Vagar deixa minha alma no infinito,
Como um subtil vapor no aéreo espaço,
Uma angélica voz misteriosa
Em torno de mim soa,
Como o som de uma frauta harmoniosa,
Que em sagradas abóbadas reboa."

Suas
principais obras foram: Primeiros cantos (1846), Leonor de Mendonça(1847),
Segundos cantos e Sextilhas de Frei Antão (1848), Últimos cantos(1851), cantos
(1857), Os Timbiras(1857), Dicionário da língua tupi(1858), Obras póstumas
(1868-69), Obras poéticas(1944), Poesias completas e prosa escolhida (1959) e
Teatro completo (1979).
Veja um trecho:
CANÇÃO DO EXÍLIO
"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossas flores têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossas flores têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
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