É
a geração dos poetas que se cansaram de lamentar as angústias e os amores
impossíveis. Era hora de lutar para modificar o mundo que tanto reprimia o ser
e o condenava à morte e à constante fuga da realidade. Os poetas dessa terceira
geração sentem que é mais do que necessário deixar o choro e a melancolia de
lado e se engajar numa luta social, tendo a poesia como espada afiada, que
tocava o povo no íntimo.
Essa
geração acabou por ser denominada como "geração hugoana" (por ter
sido diretamente influenciada pelo poeta francês Victor Hugo), e também
"geração condoreira", que tendo como símbolo o condor, sugeria que a
poesia voasse alto, falasse alto e causasse grande efeito enquanto a voz que
toca a massa. Seu maior representante foi Castro Alves.
Essa
terceira geração, na verdade, já era o início da transição
do Romantismo para o Realismo, em que a crítica social passa a ser
uma das características mais marcantes.
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